O MODO ARTESANAL DA FABRICAÇÃO DO QUEIJO EM MINAS GERAIS FOI REGISTRADO QUINTA-FEIRA (15/05/2008) COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL BRASILEIRO PELO CONSELHO CONSULTIVO DO INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN).
NÃO
ESTAMOS FALANDO DAQUELE QUEIJO MINAS TIPO FRESCAL, BRANQUINHO EMBALADO EM ÁGUA,
MAS SIM, DO TÍPICO QUEIJO MINEIRO, MAIS FIRME COM CASQUINHA AMARELADA.
ESSE MODO DE PREPARAR O QUEIJO DATA DESDE O INÍCIO
DA COLONIZAÇÃO, DURANTE A EXPLORAÇÃO DO OURO. COMO NA ÉPOCA, NÃO EXISTIAM
FORMAS DE CONSERVAÇÃO DO LEITE, FOI INICIADA A PRODUÇÃO DE QUEIJOS PARA QUE
EVITASSEM A PERDA DO ALIMENTO.
PARA ENTENDER
MELHOR, MEIA CURA -
QUEIJO COM POUCO TEMPO DE MATURAÇÃO.
CURADO - ESTÁGIO DE MATURAÇÃO DO QUEIJO. MEIA CURA OU CURADO SÃO ESTÁGIOS DISTINTOS DE ACORDO COM O TEMPO DE MATURAÇÃO.
Fonte: Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico NacionalCURADO - ESTÁGIO DE MATURAÇÃO DO QUEIJO. MEIA CURA OU CURADO SÃO ESTÁGIOS DISTINTOS DE ACORDO COM O TEMPO DE MATURAÇÃO.
A TÉCNICA DE FABRICAÇÃO ARTESANAL DO QUEIJO ESTÁ "INSERIDA NA CULTURA DO QUE É SER MINEIRO."
A FABRICAÇÃO DE QUEIJO É UMA TRADIÇÃO DIÁRIA NAS
REGIÕES PRODUTORAS. APENAS NA SEXTA-FEIRA DA SEMANA SANTA ELE NÃO É FEITO,
QUANDO O LEITE É DISTRIBUÍDO NA VIZINHANÇA E DESTINADO AO DOCE DE LEITE E ÀS
QUITANDAS.
O IPHAN INVENTARIOU AS REGIÕES DA CIDADE HISTÓRICA DO SERRO, A SERRA
DA CANASTRA E SERRA DO SALITRE, ONDE PREDOMINAM FAZENDAS QUE MANTÊM A TRADIÇÃO DO
ARTESANAL QUEIJO MINEIRO. O PEDIDO DE REGISTRO IMATERIAL FOI ENTREGUE AO IPHAN
PELA SECRETARIA DE CULTURA DE MINAS, EM CONJUNTO COM A ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO
SERRO.
O INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE MINAS GERAIS
(IEPHA/MG) JÁ HAVIA RECONHECIDO, EM 2002, A TÉCNICA DE FABRICAÇÃO DO QUEIJO
COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL.
CONFORME A EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E
EXTENSÃO RURAL (EMATER), O ESTADO PRODUZ MAIS DE 26 MIL TONELADAS SOMENTE DE
QUEIJO ARTESANAL POR ANO.
Fonte – globo.com
EM MINAS, O QUEIJO, QUE
HOJE É UMA DAS MAIS FORTES IDENTIDADES CULINÁRIAS DO ESTADO, FOI IMPORTADO DE
OUTRAS REGIÕES DO PAÍS, ATÉ O FINAL DO SÉCULO XVIII. NO CARDÁPIO DO INÍCIO DO
SÉCULO XIX, OS QUEIJOS APARECIAM CITADOS À SOBREMESA, ACOMPANHANDO DOCES OU
COMO COMPLEMENTO DE CEIAS NOTURNAS. NO CAFÉ DA MANHÃ, ACOMPANHAVAM FARINHA,
CAFÉ, OU ANGU COM LEITE.
A EXPANSÃO DO CONSUMO DE QUEIJO EM MINAS OCORREU
COMO CONSEQÜÊNCIA DA NECESSIDADE DE SE APROVEITAR O LEITE NOS LOCAIS DA
PROVÍNCIA ONDE SE INTENSIFICAVA A PECUÁRIA.
HOJE, O QUEIJO DE MINAS OU FRESCAL
É IGUARIA MINEIRA DISPUTADA POR TURISTAS DE TODO O PAÍS E ARTIGO VENDIDO NOS
AEROPORTOS QUASE COMO UM SOUVENIR DA CULTURA GASTRONÔMICA REGIONAL.
Referência bibliográfica: Abdala, Mônica Chaves in Revista do Arquivo Público Mineiro, Ano XLII - N º 2 - Julho-Dezembro de 2006.
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Referência bibliográfica: Abdala, Mônica Chaves in Revista do Arquivo Público Mineiro, Ano XLII - N º 2 - Julho-Dezembro de 2006.
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