BEM VINDO A CIDADE DE FERRO. BEM VINDO A ITABIRA
foto - Roberta Soriano
ITABIRA TEM 109,783 HABITANTES - IBGE 2010 -
QUEM NASCE EM ITABIRA EH: ITABIRANO
A CIDADE FAZ ANIVERSÁRIO EM 09 DE OUTUBRO E FOI FUNDADA EM 1.848
ORIGEM DO NOME
O nome "Itabira" se origina da antiga
língua tupi, significando "pedra que brilha", através da junção dos
termos itá ("pedra") e byra ("que brilha")
HISTÓRIA
No ano de 1720 como sendo o marco histórico de
Itabira, com a chegada dos irmãos Faria de Albernaz (Francisco e Salvador). Os
dois aventureiros, bandeirantes paulistas, mineravam em Itambé, quando
avistaram um pico, ao longe, e seguindo em sua direção chegaram à serra a que
chamaram Cauê (palavra dialetal africana que significa irmãos). Exploraram os córregos
recolhendo ouro, sem que se saiba, contudo, por quanto tempo. Certo é, porém,
que verificando a abundância do metal precioso, transferiram para o local seus
escravos e colonos.
Dentro em pouco, a fama da abundância de ouro
atraía outras famílias, acompanhadas de seus escravos, movidas pela ambição de
enriquecer. Dedicados à mineração, no âmago de uma região de densas matas,
viviam essas famílias isoladas, formando pequenos núcleos esparsos pelas
margens dos córregos.
Essas famílias assumiram a posição de
orientadoras da população, agora unificada, mas ainda em sobressalto com a
presença de índios e malfeitores que de tempos em tempos atacavam o povoado.
Esta situação teve fim com a chegada de um destacamento policial, chefiado pelo
Capitão Francisco Procópio de Alvarenga Monteiro, que implantou ordem e
tranqüilidade.
A povoação cresceu tanto que em 1827 foi elevada
à categoria de arraial, pertencente à Vila Nova da Rainha (Caeté).
A indústria do ouro foi escasseando, mas o
povoado não decaiu, e eis que os moradores passaram a dedicar-se à fundição de
ferro, metal muito mais abundante que o ouro. E as forjas se foram erguendo em
vários pontos, dando novo aspecto ao arraial.
No início do século XIX, Itabira já se tornara
conhecida pela cultura e bom gosto de seus filhos, por seus majestosos solares,
riqueza e prosperidade.
AQUI O MUSEU DE ITABIRA
foto - Roberta Soriano
CURIOSIDADE HISTÓRICA
Comprovando a existência de índios na região, no
Município de Itabira foram encontrados restos de seus utensílios, armas e
objetos de cerâmica, machados de pedra, clavas etc. Entre os exemplares de
cerâmica, no distrito de Ipoema descobriram-se as conhecidas e originais
"panelas de bugre". No distrito de Senhora do Carmo, no local
denominado Conquista, existe uma pedra, conhecida pela designação de Lapa, em
que se vêem desenhos indígenas.
A CIDADE ENCRAVADA NAS MONTANHAS DAS MINAS GERAIS
foto - C. Marino
A CIDADE - PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL
Segundo o Instituto Estadual do Patrimônio
Histórico e Artístico de Minas Gerais, patrimônio cultural é a soma dos bens
culturais de um povo, que são portadores de valores que podem ser deixados para
as gerações futuras. O patrimônio se apresenta sob diversas formas: os bens
imateriais compreendem toda a produção cultural de um povo, desde sua expressão
musical, até sua memória oral, passando por elementos caracterizadores de sua
civilização. Os bens materiais se dividem em dois grupos básicos: bens móveis -
são a produção pictórica, escultórica, material ritual, mobiliário e objetos
utilitários - e bens imóveis - não se restringem ao edifício isoladamente, mas
compreendem, também, seu entorno, garantindo sua visibilidade e fruição. No
acervo de bens imóveis, que constituem o patrimônio de um povo e de um lugar,
incluem-se os núcleos históricos e os conjuntos urbanos e paisagísticos,
importantes referências para as noções étnicas e cívicas da comunidade.
ALGUMAS IMAGENS DA CIDADE DE ITABIRAfoto - Portodi
foto - ?
foto - Andarilho
TREM DA VALE DO RIO DOCE
foto - Wikipédia
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE, SEU INTERIOR E LATERAL
No local existia uma ermida sob a mesma
invocação, construída pelos primeiros habitantes da região. A atual edificação
teve sua construção iniciada em 1823 e concluída em 1848. Em 1925 passou por
várias reformas. Sua arquitetura lembra o padrão formal das capelas coloniais
mineiras. Possui estrutura autônoma e vedação em tijolos de adobe e/ou
pau-a-pique sobre embasamento de pedra. Abriga o Museu de Arte Sacra que
possui, além de obras do Santeiro Itabirano Alfredo Duval, várias imaginárias
de valor histórico e religioso.
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta Sorianofoto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
foto - Roberta Soriano
SERRA DOS ALVES
O povoado de Serra dos Alves surgiu por volta de
1850, quando bandeirantes começaram a explorar ouro e cristais na região. A
localidade encontra-se na vertente Leste da Cadeia do Espinhaço e conserva seus
costumes mineiros típicos, hábitos simples e modo de vida tranqüilo da época de
seus primeiros moradores. A construção de maior expressão é a Capela de São
José que, juntamente com o cruzeiro e as casas de estilo e alinhamentos iguais
e voltados para a Igreja, compõem o conjunto histórico e paisagístico da Serra
dos Alves, tombado pelo patrimônio municipal.
foto - Rodrigo M. Pedrosa
CAPELA DE SÃO JOSÉ NA SERRA DOS ALVES
Construída por volta de 1860, a capela possui
características coloniais, estrutura autônoma de madeira e vedação em adobe e
pau-a-pique sobre embasamento de pedra, retábulo de madeira e imagens de valor
histórico notável. A Igreja abriga diversas festas como de Nossa Senhora da
Conceição, São José, Divino Espírito Santo, Nossa Senhora do Rosário, dentre
outras, sempre programadas e executadas pela população local.
Para visitar a capela é necessário procurar por
Geraldo ou Fatinha, que detém as chaves da mesma.
foto - Rodrigo M. Pedrosa
foto - Emerson Silva
MORRO REDONDO
foto - Roneijober Andrade
ESTRADA PARA O MORRO REDONDO
foto - Max
CAPELA DO BOM JESUS NO ALTO DO MORRO REDONDO
Capela localizada no alto do Morro Redondo.
Possui arquitetura inspirada no barroco
mineiro. No ano de 2010 recebeu obras de revitalização e novas obras de Vilma
Noël (escultura "O Destino"). É necessário destacar as festas
religiosas e caminhadas que acontecem na capela como um de seus maiores
atrativos, além da bela paisagem que se contempla do seu alto.
foto - Roneijober Andrade
MUSEU DO TROPEIRO
O Museu do Tropeiro de Ipoema, distrito de
Itabira, caminha para se transformar em um banco de informações referência
nacional em pesquisa sobre a cultura tropeira no país. Para isso, vai contar
com a parceria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan), segundo o professor e escritor Carlos Solera, coordenador do projeto
Tropeiro Brasil.
foto - ?
foto - MontanhaCASA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
foto - Roberta Soriano
foto - Aroldinho dos Reis
foto - M. G. Torres
MUSEU DE TERRITÓRIO CAMINHOS DRUMMONDIANOS
O Museu de Território Caminhos Drummondianos
resgata a história de Itabira permitindo uma viagem pela obra do Poeta Maior.
As placas com poemas referenciam os fatos, locais e personagens que fizeram
parte da vida de Carlos Drummond de Andrade em Itabira ou nas lembranças de sua
terra natal. Possibilitam, assim, um contato do público com a poesia
Drummondiana, ao mesmo tempo em que mostra a preservação do patrimônio
histórico e arquitetônico local. É formado por 44 pontos com poemas de Carlos
Drummond de Andrade e, para melhor vivência do museu de território,
recomenda-se que a visita seja feita com o acompanhamento dos guias
credenciados para tal trabalho.
Localização: diversos pontos da sede do
Município de Itabira.
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta SorianoPARQUE NATURAL MUNICIPAL DO INTELECTO / MEMORIAL CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
foto - Wikipédia
foto - Roberta Soriano
foto - M. G. Torres
foto - Aroldinho dos Reis
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
FAZENDA DO PONTAL
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
CENTRO HISTÓRICO
O centro histórico de Itabira abriga antigos
casarões, cuja arquitetura colonial mineira é de grande significado artístico
histórico e cultural. Possuidora de um belo acervo arquitetônico que forma o
centro histórico, Itabira conta com sobrados e casarões construídos no final do
século XVIII e início do século XIX. Essas construções com características da
arquitetura colonial mineira foram erguidas em estrutura autônoma de madeira
com vedação em alvenaria de adobe e pau-a-pique sobre embasamento de pedras.
foto - Roberta Soriano
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foto - Marcelo Rosa
CACHOEIRAS DA CIDADE
foto - Barbosa
foto - José Gustavo A. Murta
foto - Emerson Silva
foto - Emerson Silva
foto - Barbosa
ENTORNO DA CIDADE
foto - M. G. Torres
ESTA EH A BANDEIRA DA CIDADE
ESTE EH O BRASÃO DO MUNICÍPIO
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