LINHA DO TEMPO DO "EGITO" / WORLD
Mesquitas Sultão Hassan e El-Refai, no Cairo
Terra dos mistérios, superstições e da moderna arqueologia, o Egito fascina com sua rica história, grandes monumentos e o poderoso rio Nilo.
Existem dezenas de pequenos resorts ao largo do Mar Vermelho, na Península do Sinai, atraindo milhares de turistas em busca de sol e excelentes pontos de mergulho
A cidade do Cairo é a porta de entrada para o país, contando com um dos mais incríveis museus do planeta, o Museu do Cairo, repleto de múmias, sarcófagos, esculturas e outras preciosidades. Pena que sua organização seja péssima, com uma curadoria idem. Caótica, barulhenta e dinâmica, a cidade possui um trânsito infernal, mas sobra charme. Próximo ao centro está o platô de Gizé, com as grandes pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos e a famosa esfinge.
As feluccas, tradicionais embarcações de velas triangulares, são um dos passeios imperdíveis em Aswan
Descendo o rio Nilo estão cidades como Edfu, com seu magnífico templo de Hórus, o mais bem preservado do Egito Antigo; Kom Ombo, e seus edifícios gêmeos, e a espetacular Luxor, com complexos religiosos incríveis como Karnak, e o imperdível Vale dos Reis, onde estão as tumbas de faraós como Ramsés II e Tutâncamon. Mais ao sul, está a agradável Aswan, próxima à barragem do lado Nasser. Aqui é o local ideal para explorar as ruínas de Abu Simbel, quase na fronteira com o Sudão, e a Ilha Philae, com o templo ptolomaico de Ísis, o último onde foram inscritos hieróglifos. Quando estiver na região, não deixe de visitar os sukhs, os milenares mercados de caravanas, e fazer um passeio de felucca, a embarcação de velas triangulares que cortam as águas do Nilo.
Pôr-do-sol em Aswan, com feluccas e dahabiyas, embarcações de cruzeiro, ancoradas ao longo do rio Nilo
A oeste do país encontra-se o oásis de Siwa, onde Alexandre, o Grande, foi reconhecido faraó. Ele fundaria no delta do Nilo, já no mar Mediterrâneo, a cidade de Alexandria, onde maravilhas da antiguidade como o farol e a mítica biblioteca legaram fama e quase nenhum vestígio material.
A vida no Egito depende totalmente do rio Nilo e no Cairo não é diferente. Aqui encontram-se várias das melhores opções de hospedagem e alimentação da cidade
Para quem acha que o Egito resume-se a deserto, areia, múmias e faraós, não deixe de conhecer o Mar Vermelho, um dos melhores pontos de mergulho do planeta. Suas belíssimas águas azuladas e ampla biodiversidade estão em franco processo de deterioração por excesso de exploração turística e poluição, mas a visita a resorts como Sharm-el-Sheik e Hugharda são um excelente contraponto ao clima árido do resto do país.
Um dos passeios mais tradicionais no emblemático rio Nilo é o de felucca: os barcos a vela navegam tranquilamente pelos sítios arqueológicos, principalmente nos arredores de Aswan
A culinária local é nutritiva e barata, oscilando entre pratos bem conhecidos como kafta, esfiha, saladinhas e falafel. Viajar pelo Egito de forma independente é razoavelmente fácil, com opções para todos os bolsos, mas os serviços e infra-estrutura são em grande parte pobres e confusos.
Coloridas e variadas especiarias são uma das marcas registradas dos tradicionais mercados do Egito
Pode ser difícil descobrir onde fica um ponto de ônibus ou embarcadouro e pode haver surpresas com relação aos preços pagos em passeios. Aliás, uma das marcas registradas do país são insistentes vendedores que tentam lhe empurrar de fotos com camelos a mini-esculturas de deuses, ou irritantes pessoas que lhe pedem gorjeta por qualquer coisa. "La, shukran", "não, obrigado", é uma das primeiras expressões que todos os turistas estrangeiros aprendem para se desvencilhar dessas hordas.
Mesquita Muhammad Ali, apelidada de Mesquita de Alabastro, no Cairo
O país é um destino razoavelmente seguro, mas as tensões político-religiosas existem em todas as regiões. Para compreender um pouco mais sobre o islamismo, visite mesquitas, como Al-Azhar, e descubra incríveis belezas que os estereótipos nos fazem cegar.
O Egito é fascinante, mas exige paciência. Tenha e descobrirá um país maravilhoso.
Pátio da mesquita Al-Azhar, no Cairo
COMO CHEGAR
Não há voos diretos entre o Brasil e o Egito. As melhores opções são conexões com países da Europa (Londres, Amsterdã, Roma, Budapeste, Frankfurt e Madri) ou os Emirados Árabes Unidos. Há voos para Alexandria e Sharm el-Sheik, mas a principal porta de entrada para o país é o Aeroporto Internacional do Cairo. Entre todos estes terminais e os Centros das respectivas cidades há transporte público disponível, mas o mais recomendável é acertar o traslado com seu hotel (algo rápido, conveniente e barato) ou com táxis. Lembre-se que nem todos os táxis do país possuem taxímetro. Assim, caso eles tenham insista em seu uso ou, quando não houver um, tenha sua primeira experiência em negociar algo no país.
COMO CIRCULAR
Nem pense em alugar um carro, você ficaria louco. Os serviços ferroviários são razoavelmente pontuais (para os padrões locais) e sempre considere as passagens de primeira classe para ter um conforto extra. O conforto valerá cada centavo extra investido. Os serviços de ônibus são muito pouco confiáveis: uma mesma companhia pode oferecer tanto um excelente veículo, cumprindo todos os horários, como uma carroça enferrujada com um motorista preguiçoso. Se você for um mochileiro, transportes informais são opções baratas (e, novamente, pouco confiáveis) para se chegar aos oásis ou a Abu Simbel ou mesmo para ir de templo em templo no vale do Nilo.
SEGURANÇA
O Egito é um país em desenvolvimento, com claras disparidades sociais e diversas camadas desassistidas da população, incluindo minorias religiosas, étnicas e mulheres. Mesmo assim, em geral, o Egito nunca teve histórico negativo de furtos e roubos contra turistas. O que preocupa mesmo são atentados terroristas (raros) e manifestações populares que possam atrapalhar a vida dos viajantes. Boa parte dos principais destinos turísticos, como a capital, Cairo, Aswan, Luxor, Alexandria e os resorts do Mar Vermelho costuma ser bem tranquila, mas os recentes acontecimentos políticos, o instável cenário governamental e setores mais radicais da sociedade imprimem um clima de tensão que requer atenção.
Beduíno e dromedário no platô de Gizé. Aos visitante, atenção, as pirâmides estão coladas aos subúrbios da cidade do Cairo
Não deixe de acompanhar as últimas notícias referentes ao Egito para ter uma viagem tranquila.
Planície da margem ocidental de Luxor, com o templo de Hatshepsut à esquerda. Atrás dessas montanhas encontram-se o Vale dos Reis
ONDE COMER
Apesar de não ter uma gastronomia tão conhecida como seus vizinhos Turquia e Líbano, o Egito traz vários pratos importantes da cozinha árabe e otomana. Aqui e ali você também encontrará especialidades gregas e de países ainda mais longínquos, tudo por conta das rotas comerciais mediterrâneas e as sucessivas influências externas por conta de ocupações políticas.
Tudo é razoavelmente fresco, barato e saudável. Você encontrará desde ótimos restaurantes no Cairo e Luxor, comandados por competentes chefs, até estabelecimentos de rua bem simples, mas com comida honesta e saborosa. A grande maioria dos hotéis oferece café da manhã (mesmo os menos sofisticados possuem um serviço bem agradável), sendo que o almoço sempre reserva uma refeição mais leve -- muito por conta das elevadas temperaturas. Apesar de parecerem apetitosas, evite as saladas nos restaurantes mais baratos: você nunca sabe como foram preparadas.
Pirâmide romboidal (Bent pyramid), próxima a necrópolis de Mênfis, Egito
Curiosamente, boa parte dos restaurantes só é realmente frequentada por turistas, com cardápios em diversos idiomas. E isso não significa que os preços sejam abusivos. Ahwas (cafés) são uma opção bem bacana, também, apesar de nem todos aceitarem mulheres.
Vista do Cairo, a maior cidade da África e do Oriente Médio. O turismo é uma grande fonte de renda para o Egito.
Pôr do sol ilumina o passeio de beira-mar de Alexandria. Uma mudança bem-vinda para combater o calor e poeira do Cairo.
O Canal de Suez, que liga os mares Mediterrâneo e Vermelho, é uma importante conexão do comércio global.
Site: www.egypt.travel
População
82.079.000 hab
Código de área
+20
Fuso horário
5h (horário de Brasília)
Localização
África
Moeda
Libra Egípcia
Visto
É necessário. Mais informações junto à embaixada em Brasília.
Embaixada no Brasil:
SEN - Av. das Nações, lote 12, Brasília, DF
(61) 3323-8800
www.opengate.com.br/embegito
Gentílico
egípcio (a)
egipciano (a)
egipcíaco (a)
A maior e mais impressionante atração turística do Cairo e de todo o Egito fascina e decepciona ao mesmo tempo.
Atualmente apenas uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo ainda está de pé, a Pirâmide de Quéops, principal das três Pirâmides de Giza, no Egito. Essas maravilhas da humanidade foram construídas como túmulos para os faraós do antigo Egito e a de Quéops, mais antiga delas, é datada de 2584 a.C..
A grande esfinge no complexo de pirâmides de Gizé é um dos símbolos mais marcantes de todo o Egito
As pirâmides de Gizé ficam a uma curta (curtíssima) distância dos subúrbios do Cairo. Em um triângulo imaginário, a cidade cerca o complexo por dois lados. A vista que a Esfinge tem, por exemplo, não é de nenhum deserto de infinitas dunas, mas um amontoado de casas feias e mal cuidadas.
Estátuas do faraó Ramsés II, no templo maior de Abu Simbel, na Núbia egípcia
Deixe estar. Esqueça a bilheteria caótica, a entrada confusa e os condutores de camelos te aporrinhando sem parar. As três grandes pirâmides são um símbolo massivo do poder dos faraós da Quarta Dinastia. Imagine que, quando Cleópatra se engraçou com Julio César, estes gigantescos monumentos funerários já tinham 2500 anos. Mais: os cerca de 150 metros da pirâmide de Quéops lhe garantiram o título de estrutura artificial mais alta do mundo por mais de 38 séculos. Simplesmente estupendo.
Apesar de estarem parcialmente deterioradas -- por séculos foram usadas como pedreira para construir muitos dos edifícios do Cairo, além de serem vandalizadas e furtadas --, perdendo alguns bons metros de sua altura original e de seu revestimento plano, as vistas aqui encantam os entusiastas e os céticos. Toda a história por trás da construção destas estruturas são um enigma e campo aberto para discussões. Até mesmo o uso de escravos hoje é posta em dúvida.
O Mar Vermelho, no Egito, é considerado um dos melhores pontos de mergulho do planeta
Além da grande pirâmide, a necrópole de Gizé é formada por outras importantes estruturas. As pirâmides de Miquerinos e Quéfren, a esfinge, diversas tumbas ainda sendo escavadas e o surpreendente museu que abriga a Barca Solar são obrigatórias. É possível adentrar as pirâmides, mas é imprevisível saber quais delas terão acesso liberado pelas autoridades no seu dia de vista. Bilhetes de entrada para o planalto, permissão para fotografias e tíquete de entrada para as pirâmides são vendidas em separado. Não é permitido escalar
Os corais do Mar Vermelho são um prato cheio para quem curte mergulhar.
Em uma situação normal, visitar o platô de Gizé seria tarefa simples. Bastaria pegar um táxi na estação Giza do metrô ou o ônibus que sai das proximidades do Museu do Cairo. Contudo, os serviços são infrequentes e você nunca sabe qual é o preço correto. Para evitar aborrecimentos e economizar tempo, vale a pena considerar embarcar numa excursão ou negociar um dia de passeios com um taxista recomendado por seu hotel.
Não se esqueça de trazer água, usar boné e passar protetor solar. E um bom óculos de sol também ajuda, pois passa-se boa parte do tempo olhando para o alto.
Notas: (1) a Pirâmide de Miquerinos está fechada ao público; (2) a Pirâmide de Quéops permite somente 300 visitas diárias.
Sala hipostila no complexo de templos de Karnak, Egito
Horário de funcionamento:
Platô - 1o. dia do Ramadã/Abr: 8h/17h; mai/véspera do Ramadã: 7h/19h. Museus e pirâmides abrem uma hora depois
Vista geral de Deir-El-Bahari, onde encontra-se o templo mortuário da faraó Hatshepsut, em Luxor
Formas de pagamento:
Valores para estrangeiros: Pirâmide de Quéops (100 LE), Quéfren (25 LE), outros sítios (100 LE)
PIRÂMIDES DE GIZA
COMO O NOME INDICA, SÃO FORMADAS POR UMA BASE QUADRADA DE QUATRO FACES TRIANGULARES QUE CONVERGEM PARA UM VÉRTICE.
AS TRÊS MAIS FAMOSAS PIRAMIDES ESTÃO NO PLANALTO DE GIZÉ, NA MARGEM ESQUERDA DO RIO NILO, PRÓXIMO À CIDADE DO CAIRO.
POREM EXISTEM 138 PIRÂMIDES REDESCOBERTAS, EM TODO O EGITO, REMANESCENTES DO ANTIGO E MÉDIO IMPÉRIO, MUITAS DELAS NÃO CONSERVADAS. ALGUMAS PIRAMIDES TINHAM SEUS VÉRTICES DECORADOS OU FORJADOS COM OURO.
DEVIDO AO SEU ALTO GRAU DE COMPLEXIDADE ARQUITETÔNICA, AOS ESFORÇOS EMPREGADOS EM SUAS CONSTRUÇÕES, E A SUA NOTÁVEL BELEZA, AS PIRAMIDES SÃO CULTURALMENTE ASSOCIADAS AS HIPÓTESES E LENDAS A CERCA DOS DE SUA CONSTRUÇÃO E FINALIDADE.
ESFINGE
Se as pirâmides chamam atenção, a Esfinge de Giza, próxima delas, impressiona ainda mais. Ela é a maior estátua já esculpida em uma única pedra e tem data estimada de construção no terceiro milênio antes de Cristo. Um de seus mistérios, no entanto, reina justamente sobre a data, alguns pesquisadores acreditam que ela seja ainda mais antiga e tenha sido moldada por volta de 10 mil a.C.. Para conferir tanto a Esfinge quanto as Pirâmides de Giza uma opção é o cruzeiro Caminhos dos Faraós, da Viking River Cruises, com partida do Cairo, no Egito, em 25 de setembro. A viagem com duração de 12 dias tem cabines a partir de US$ 3.998 (R$ 12.714,84) por pessoa, mais taxas.
foto - TecnoCientista.info
Um cruzeiro é uma boa oportunidade para conhecer novos países e, também, sua história. A bordo de navios as escalas podem ser em algumas das cidades mais importantes da antiguidade e do mundo moderno. E nelas grandes monumentos, estátuas, fortalezas e construções emblemáticas podem ser vistas de perto pelos passageiros.
foto - Baixaki
COLOSSOS DE MEMNON
A gigantesca dupla de faraós entronizados, cercados por plantações, sem face e repletas de rachaduras, é tudo o que sobrou de um dos maiores complexos arquitetônicos e religiosos de Luxor. O antes grandioso e amplo templo funerário de Amenhotep III (governou de 1390-1352 a.C.), antes cobrindo uma área supostamente do tamanho do complexo de Karnak, sofreu todo tipo de devastações do tempo: enchentes (ele fica na parte alagável do Nilo, ao contrário do Templo de Hatshepsut, que fica nas proximidades, mas em local mais alto), terremotos e erosão natural. Tudo o que sobrou foram estas estátuas e alguns outros artefatos espalhados por museus de todo o mundo. Por sua grandiosidade e beleza, no entanto, valem a visita.
O nome pelo qual são conhecidos hoje, Colossos de Memnon, também vem da antiguidade. Visitantes gregos acreditavam que estas eram estátuas de Mêmnon, rei etíope aliado do rei Príamo de Troia e morto por Aquiles, o próprio.
TEMPLO DE LUXOR
Quem chega a Luxor verá logo no Centro da cidade as belas colunas, estátuas e pilones do conjunto do Templo de Luxor. Construído principalmente durante o reinado de Amenhotep III (1390 a 1352 aC), é um belo exemplo da capacidade técnica e decorativa dos egípcios do período. Construído a partir do templo de Hatshepsut dedicado aos deuses Amon, Mut e Khons, ele foi totalmente reformado e ampliado por Amenhotep III, desta vez homenageando o deus Amon-Rá.
Na entrada, uma longa linha de esfinges (que chegava até o complexo de Karnak) dá as boas vindas ao visitante, assim como grandes estátuas de Ramsés II, defronte ao primeiro pilone. Se o grande pátio deste faraó já impressiona (apesar da mesquita de Abu al-Haggag estar encravada nela; repare na entrada do edifício, bem no alto), o destaque vai mesmo para o grande pátio de Amenhotep III, arejado e pontilhado de maciças colunas. Por todo o entorno do complexo estão outros templos e obeliscos menores, como o santuário de Alexandre, o Grande.
Horário de funcionamento:
Out/abr: 9h/15h e 16h/21h; Mai/set: 9h/13h e 17h/22h
Formas de pagamento:
Adultos: £ 80
DEIR AL-BAHRI (TEMPLO DE HATSHEPSUT)
Uma das vistas mais poderosas de Luxor, e talvez do próprio Egito, é o do Templo de Hatshepsut. O elegante edifício em terraços horizontais, construído a mando de uma das mais poderosas mulheres da Antiguidade, contrasta com as montanhas ao fundo. Do outro lado delas, fica o célebre Vale dos Reis.
Hatshepsut governou o Egito por vinte anos, até 1458 a.C., deixando uma marca indelével na sociedade local, tendo que usar de muita força para se manter no poder. Apesar de oficialmente ser a regente em nome do faraó Tutmés III, era ela que mantinha o poder de fato. Por todo o complexo (e em outros monumentos de Luxor) você poderá ver retratos seus ora como faraó, como homem ou mesmo com uma barba postiça, todos símbolos de seu status absoluto. Com sua morte, Tutmés III assumiu o reinado. Dentro do complexo você verá também belas colunadas, os templos de Hathor e Anúbis e, na parte central superior, o santuário de Amon.
Apesar de toda a infraestrutura do templo ainda se manter em pé e em razoáveis condições, ele foi vandalizado à exaustão, tanto por sucessores que não se simpatizavam com ela como por, séculos mais tarde, cristãos que viviam nas redondezas. Em muito pior estado estão dois templos laterais, os de Montuhotep e Tutmés III, em completa ruína.
TEMPLO DE KARNAK
Uma das principais e mais singulares atrações turísticas não só de Luxor, mas de todo o Egito, o complexo de templos de Karnak é parada obrigatória para todos os turistas. Uma multitude de obeliscos, pátios, salões cerimoniais, pilones, estátuas e paredes com relevos -- tudo finamente decorado com hieróglifos -- chamam a atenção dos visitantes. Durante um período de cerca de 1500 anos, todos os faraós do Egito imprimiram sua marca a Karnak. Cada um deles adicionou um detalhe -- muitas vezes de dimensões musculosas -- em homenagem aos deuses, mas principalmente para eles próprios.
Logo na entrada você será recebido por uma fileira de esfinges que abrem passagem para o Recinto de Amón, cujo gigantesco pilone dá espaço para o Grande Pátio. Logo depois você se deparará com uma floresta de enormes colunas, a Grande Sala Hipostila. Preste atenção no alto de algumas delas, ainda com os vestígios das coloridas pinturas que as recobriam. Depois dos maciços terceiro e quarto pilones está o finamente decorado obelisco de Hatshepsut, de inimagináveis 290 toneladas e 27,5 metros de altura, um dos pontos altos das artes decorativas do período.
Após o quinto e sexto pilones estão uma série de templos menores, como o hall de Tutmósis III e os "jardins botânicos". A leste do complexo está o grande lago sagrado, onde os sacerdotes faziam banhos cerimoniais.
O complexo de Karnak é tão amplo e repleto de detalhes (são mais de 260 mil metros quadrados de área) que seria necessário um capítulo inteiro para descrever suas belezas. Reserve algumas boas horas para apreciar seus detalhes e vá sem pressa. Há quiosques de bebida e comida, além de banheiros, próximos à entrada.
À noite, acontecem shows de luz e músicas (com a indefectível Aida, de Giuseppe Verdi) numa arquibancada junto ao Lago Sagrado.
Horário de funcionamento:
Out/abr: 8h/17h30; mai/set: 6/18h
Formas de pagamento:
Adultos: £ 65
CIDADE DE ASWAN
Caminhando ao longo da avenida que beira o rio Nilo, a Corniche El-Nil, o visitante se depara com mulheres vestidas com elegantes e coloridos véus islâmicos, enquanto núbios sorridentes oferecem passeios de felucca, o pitoresco barco de velas triangulares. O vento fresco amaina o calor intenso, trazendo também o delicioso aroma de pães recém-assados.
Interior do Templo de Ramsés, no complexo arqueológico de Abu SimbelO Templo de Ramsés também é um dos mais bem conservados do Egito
Tumbas nos arredores da cidade egípcia de Aswan
Feluccas são barcos à vela muito usados nos mares Vermelho e Mediterrâneo, assim como no Rio Nilo
Aswan não tem as atrações de Luxor ou a pujança do Cairo, mas seu clima agradável e sua localização privilegiada a tornam ideal para se lançar em excursões diversas. A mais próxima é o bem preservado conjunto de templos na ilha Philae. Acredita-se que os últimos hieróglifos foram inscritos aqui e o culto a Ísis permaneceu vivo durante a ocupação romana, adentrando a era cristã. Próximo a ele se encontra a Represa de Aswan. Quando as águas do Lago Nasser começaram a subir, um esforço internacional imenso foi coordenado para salvar os templos da região, incluindo o maior tesouro local, os monumentais colossos do templo de Abu Simbel, localizado quase na fronteira com o Sudão.
No interior do templo de Abu Simbel está o santuário mais sagrado, com as estátuas de três deuses e de Ramsés II
Visão noturna do Templo PhilaeChegar lá não é muito fácil. Ônibus de excursão seguem em comboio em níveis variados de conforto, mas a jornada vale a pena. Por seu inestimável valor e apuro artístico, tanto Philae como Abu Simbel são listadas como patrimônios da humanidade pela Unesco.
Templo de Philae foi transferido de lugar, durante os anos 1960, para não ser inundado pelas águas do Rio Nilo
Temperos e especiarias em um souq, em Aswan
Os feluccas deixam o Nilo ainda mais charmoso com sua navegação suave
Uma dos pontos altos de sua estada no Egito pode ter início aqui. Muitas pessoas se aventuram com feluccas para viagens de 2 a 4 dias Nilo abaixo, visitando templos em Edfu, Kom Ombo e Esna até chegar em Luxor. Dorme-se no próprio 'convés' das pequenas embarcações e as refeições são preparadas pela tripulação formada pelo capitão e seu assistente. Antes de embarcar nessa viagem, peça dicas para o pessoal de seu hotel, que lhe indicará profissionais confiáveis. Definitivamente é melhor e mais autêntico que as barulhentas dahabiyas, embarcações enormes e consideravelmente mais confortáveis, que fazem o mesmo trajeto.
Hieróglifos na ilha de Philae, Aswan, Egito. Acredita-se que as últimas inscrições desse tipo foram feitas nesse complexo de templos
Vista geral do complexo de templos de Abu Simbel, junto às águas do Lago Nasser, na Núbia egípcia. Os templos de Ramsés II foram salvos do alagamento por um enorme esforço internacional comandado pela Unesco
As feluccas, tradicionais embarcações de velas triangulares, são um dos passeios imperdíveis em Aswan
COMO CHEGAR
Assuã é servida por um aeroporto internacional que a interliga com Cairo, Luxor e Abu Simbel. Outras opções para se chegar à cidade é via trem (desde Luxor e Cairo) e ônibus (para Hurghada).
Quiosque de Trajano, dentro do conjunto de templos da Ilha Philae, próxima a Aswan
O Templo Philae foi projetado com influências gregas e egípcias
CIDADE DE LUXOR
O Templo Philae foi muito frequentado por Cleópatra, quando a rainha queria prestar homenagens à deusa da maternidade e da fertilidade, Ísis
Templo Philae, construído em homanagem à Deusa ÍsisCIDADE DE LUXOR
À sombra das majestosas colunas de Karnak, o visitante reflete junto aos hieróglifos qual o significado desses incríveis edifícios, repletos de motivos decorativos exalando poder e refinamento. A cidade de Luxor guarda incríveis riquezas do Egito Antigo, e os inúmeros templos, obeliscos e monumentos de Karnak são apenas uma parte das atrações.
Na margem oeste do Nilo encontram-se o imponente santuário de Hatshepsut, erguido nos contrafortes de uma montanha que protege, do outro lado, o incrível Vale dos Reis. Ali, a sensação de calor é potencializada pelos milhares de turistas que se deslumbram com os ricos desenhos inscritos nas câmaras mortuárias de faraós como Ramsés II, Amenhotep III, Seti I e Tuthmosis III. Todos obtiveram feitos de magnitude durante seus reinados, expandindo seu império e aumentando seu poder. No entanto, o mais conhecido dos reis-deuses que ali foram sepultados teve importância marginal na história do antigo Egito. Tutankhamon morreu jovem e reinou brevemente após o atribulado governo de seu pai, o polêmico Akhenaton, mas o fato de sua tumba ter passado incólume através dos séculos nos legou tesouros incríveis, como sua impressionante máscara mortuária - hoje exibida no confuso Museu do Cairo. A visita à sua tumba é disputada, mas nem de longe é a melhor.
Tumba do faraó Tutankhamon, no Vale dos Reis, Luxor
Outras atrações desse lado do rio incluem o Ramesseu e os Colossos de Memnon, últimos vestígios de um templo monumental. Passeios de balão sobrevoando essa região são uma das experiências mais emocionantes para muitos que visitam a área.
De volta à margem leste, não há como não incluir o Templo de Luxor em sua passagem pela cidade. É desse lado da cidade também que se encontram as melhores opções de hospedagem e alimentação. Aliás, imagine-se na varanda de seu hotel, experimentando um copo de chá doce sorvendo a fumaça de um narguilé. Ao fundo, numa mesma visada, estão as montanhas, o Nilo e o templo de Luxor. Ao longe se ouvem os muezins conclamando os fiéis para o maghrib, a oração do pôr-do-sol. Um momento mágico, que só em Luxor você poderá encontrar.
Fileira de esfinges no templo de Luxor, Egito
COMO CHEGAR
Luxor é uma espécie de hub do médio Egito, com voos servidos por seu aeroporto internacional, com voos da EgyptAir e alguns outros charters. A cidade também é ligada com Cairo e Assuã através de ferrovia e com o Mar Vermelho (Hurghada e Sharm-El-Sheik) por ônibus. O terminal de ônibus fica um pouco fora do Centro, mas possui uma van que faz a transferência. Lembre-se que tanto trens como, principalmente, ônibus costumam atrasar bastante. Para evitar dores de cabeça, a única saída é chegar cedo (a van do transfer pode demorar, mas seu ônibus da rodoviária sair na hora e você acabar perdendo-o) e ter paciência. O terminal ferroviário fica no Centro de Luxor.
Primeiro pilone do templo de Hórus, em Edfu. Essa construção ptolomaica é uma das mais bem preservadas de todo o Egito
COMO CIRCULAR
Algumas atrações, como o Templo de Luxor, fica a uma curta distância a pé da maioria dos hotéis. Já o complexo de Karnak exige um passeio barato de charrete ou, talvez, de táxi (combine o preço, pechinchando, se o veículo não tiver taxímetro). Já para conhecer a margem ocidental, o ideal é embarcar em uma excursão ou combinar um dia fechado com um taxista. Esta segunda opção sai mais caro, mas você faz seus próprios horários. Para quem viaja solo, junte-se a outros turistas para dividir os custos.
Vista geral da cidade de Luxor, tendo o Nilo à esquerda e o templo de Luxor ao centro
ONDE FICAR
A maioria dos turistas fica no pequeno Centro de Luxor, onde concentram-se não só pequenos estabelecimentos para mochileiros (diárias desde US$ 14 o casal, com café da manhã), como também hotéis estrelados de bandeiras internacionais, com quartos com ar-condicionado e até piscina. Há também alguns bons endereços ao sul da cidade, às margens do Nilo, e também no lado oeste, mas aqui a oferta de restaurantes, bares, lojinhas e bancos é bem menor.
Planície da margem ocidental de Luxor, com o templo de Hatshepsut à esquerda. Atrás dessas montanhas encontram-se o Vale dos Reis
CIDADE DO CAIROPense numa cidade com trânsito caótico, muita poluição, barulho e poeira. Isso não parece um destino turístico que atrai milhares de visitantes e não seria se não fosse o Cairo. A dinâmica e movimentada capital do Egito, maior cidade do continente africano, assusta àqueles que percebem que mal há faróis nos cruzamentos, poucas coisas possuem etiqueta de preço (o negócio aqui é negociar, de tudo e sempre, até perder a paciência) e os motoristas ficam buzinando sem nenhuma razão aparente. Mas é seu ar mágico, com o emblemático chamado dos muezins preenchendo a atmosfera amarelada, é que faz esse lugar tão fascinante. E atrações de primeira é o que não faltam.
As pirâmides do Cairo ficam pertinho da cidade, na região suburbana de Gizé. Para chegar lá, é possível pegar metrô e depois vans que levam até a entrada do sítio arqueológico. Também é possível comprar passeios em agências de turismo que oferecem transporte
A apenas alguns quilômetros do centro encontra-se o platô de Gizé, com as grandes pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos e a grande esfinge. Você pode ficar um pouco decepcionado em descobrir que esse imenso conjunto fica tão próximo à urbe, mas lembre-se que, tal como diria Napoleão, do alto delas quarenta séculos de história nos contemplam.
Um pouco mais distante estão outras importantes pirâmides, em Dashur (40 km distante) e Saqqara (30 km), consideradas os protótipos de suas irmãs maiores. Conhecê-las é um passeio agradável e bastante educativo.
Uma das melhores atrações da cidade é o Museu do Cairo, que mereceria um trabalho de arqueologia por si só, tal é a confusão como suas preciosidades são exibidas. Pobres múmias estão expostas por todos os cantos, mas estátuas de grandes faraós como Amenhotep III, Ramsés II e Akhenaton enchem os olhos, preparando-nos para o grande destaque da mostra, os tesouros do rei-menino Tutankhamon.
Apesar de tanta história absorver seu tempo na capital, não deixe de visitar monumentos da cidade islâmica, como a Citadela de Saladino, onde há excelentes demonstrações de dançarinos sufi, e belas mesquitas, como a de Al-Azhar. Isso sem falar do imenso mercado de Khan-El-Khakili, um divertido labirinto onde quinquilharias e preciosidades o aguardam para uma intensa negociação.
A grande esfinge no complexo de pirâmides de Gizé é um dos símbolos mais marcantes de todo o Egito
O Cairo possui opções hoteleiras dos mais variados níveis, assim como o são seus restaurantes. Circular pela cidade pode ser enervante, mas não é tecnicamente difícil. Táxis compartilhados e o metrô são as melhores opções para aqueles que não estão em excursões organizadas.
Atenção aos viajantes! O Egito continua com algumas atribulações políticas, com algumas manifestações populares atrapalhando o já muito caótico cotidiano da cidade. Não há muitas notícias negativas em relação à segurança, mas é importante tomar precauções, evitar multidões e seguir as regras de etiqueta dos países muçulmanos.
Barca solar de Quéops, no complexo de pirâmides de Gizé
Aéreo - Não há voos diretos entre o Brasil e o Egito, mas o Cairo, porta de entrada do país, possui diversos voos com as principais capitais europeias. Companhias aéreas como KLM, British Airways, Lufthansa e Air France são algumas opções, assim como as que saem de países árabes, como a Qatar Airways e a Emirates. O Aeroporto Internacional do Cairo (CAI) é o destino desses serviços. Dica: logo ao chegar já troque um pouco de dinheiro. A taxa de câmbio é aceitável e você vai precisar de dinheiro logo, pois nem todos os lugares aceitam cartões. O transporte entre os terminais de passageiros e o Centro da capital é uma verdadeira odisseia. Muito melhor que tentar algo com transporte público, arranje o transfer com seu hotel. A combinação de preço bom, comodidade e velocidade compensam quaisquer economias com ônibus de linha. Táxis e vans são outras opções possíveis. Enquanto as vans operam com valores atraentes e fixos, os táxis podem ser um tormento. Somente recentemente eles começaram a operar com taxímetros, mas muitos motoristas insistem em prejudicar os turistas negociando taxas fixas. Não caia na deles.
Beduíno e dromedário no platô de Gizé. Aos visitante, atenção, as pirâmides estão coladas aos subúrbios da cidade do Cairo
Ferroviário - A principal estação de trens do Cairo, Estação Ramses, é o seu local de partida para cidades turísticas como Alexandria, Aswan (12 horas de viagem) e Luxor (9 horas). Os serviços de primeira classe e cabines são razoavelmente confortáveis, limpos e possuem ar condicionado, mas os de segunda classe são, bom, de segunda classe. Compre sempre suas passagens com ao menos um dia de antecedência para evitar dores de cabeça e tenha em mente que os trens estão sempre atrasados. Numa viagem longa para, por exemplo, Aswan, isso pode significar algumas horas. Nestes casos, pegue o serviço noturno, uma excelente alternativa.
Passeios com dromedário nas pirâmides de Gizé fazem a alegria de muitos turistas
Rodoviário - Você pode sair e chegar do Cairo de ônibus, com destino a Alexandria, ao oásis de Siwa ou aos resorts no Mar Vermelho, como Sharm el-Sheik e Hurghada. As saídas são irregulares e os ônibus atrasam muito. A manutenção de muitos deles também não é das melhores, com alguns veículos sem nem ao menos oferecer ar-condicionado (um tormento, se considerarmos que longe do Nilo tudo praticamente é deserto por aqui). A
Pátio da mesquita Al-Azhar, no Cairo
A melhor forma de circular pelo Cairo é com seu sistema de metrô. O sistema é limitado e bastante congestionado, mas é muito barato e chega a vários pontos importantes. Combinado a um táxi, outra forma barata de viajar, é a melhor forma de chegar às pirâmides, por exemplo. Os táxis são razoavelmente baratos, mas sempre insista no uso do taxímetro (se ele existir). Alguns motoristas praticam ainda o uso compartilhado (só partem quando o carro fica cheio). Passeios a pé podem ser um tanto confusos, já que não há muitos faróis nos cruzamentos e, assim, até mesmo cruzar uma grande avenida pode ser um sacrifício. No entanto, faz parte da experiência.
O Centro da cidade é o lugar mais conveniente para se hospedar. A área é bem servida por sistemas de transportes, bancos, supermercados, casas de câmbio, restaurantes e algumas atrações. Boa parte dos estabelecimentos é bem simples e possui uma manutenção sofrível, mas os preços são atraentes. Os hotéis de luxo estão repletos de jornalistas, diplomatas e homens de negócio e possuem boa infraestrutura, inclusive disputados restaurantes e bares. Há alguns bons estabelecimentos também em Zamalek e no Cairo Islâmico, incluindo cinco estrelas de bandeiras internacionais. Alguns dos melhores têm belas vistas do rio Nilo.
O Cairo possui uma vasta gama de restaurantes. Mesmo os mais simples oferecem boa comida, muito autêntica, com preços bem razoáveis. Para os desconfiados, há sempre a opção de ir a lanchonetes de bandeiras como McDonald's e Pizza Hut, mas vale a pena explorar algumas pequenas casas. Pratos típicos como kaftas, hamam (pombo) e arroz com aletria, além de vários bons cozidos de carne e legumes, estão sempre presentes nos cardápios. Boa parte dos pratos daqui são bem conhecidos dos brasileiros, acostumados com as especialidades libanesas, mas possuem um toque bem distinto, bem saudável.
Bares e casas de chá e café são bons lugares para frequentar e experimentar um narguilé, mas nem todos aceitam mulheres. As docerias são excelentes e possuem vários quitutes.
INFORMAÇÕES AO VIAJANTE
Línguas
Árabe. Inglês e Francês são amplamente difundidos.
Moeda
Libra Egípcia
Visto
É necessário. Mais informações junto à embaixada em Brasília.
Saúde
Recomenda-se possuir certificado de vacinação para a febre amarela em dia.
Embaixada oficial no Brasil:
SEN - Av. das Nações, lote 12, Brasília, DF
(61) 3323-8800
http://www.opengate.com.br/embegito
Melhor época para visitar
De setembro a maio as temperaturas são mais amenas. O período do Ramadã pode ser um pouco complicado para o viajante independente
ESTA EH A BANDEIRA DA REPÚBLICA ÁRABE DO EGITO
ESTE EH O BRASÃO DA REPÚBLICA ÁRABE DO AGITO
fonte / fotos = terra.com.br / Thymonthy Becker / viajeaqui.abril.com.br / egypt.travel / Divulgação / Wikipédia /
Que maravilha de materia!parabéns.
ResponderExcluirEi amigo. Muito legal que tenha gostado. Valeu. Abraços e tudo de bom
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